O trabalho de Alexandre Estrela é uma investigação sobre a essência das imagens que se expande no espaço e no tempo através de diferentes suportes. Nos seus vídeos e instalações, Estrela examina as reações psicológicas do sujeito às imagens nas suas interações com a matéria. Cada peça convoca experiências sinestésicas, ilusões visuais auditivas, sensações aurais e cromáticas que funcionam como armadilhas perceptivas, que conduzem o sujeito a níveis conceptuais. Com esta estratégia, Estrela está constantemente a fragmentar a visão em dimensões sensíveis em direcção ao invisível e inaudível.

Algumas das suas exposições individuais mais recentes incluem: Um Mês Acordado, curadoria de Gerard Faggionato e Natxo Checa, Galeria Zé Dos Bois, Lisboa (2022); A Third Reason, Rialto6, Lisboa (2021-2); Día Eléctrico (com João Maria Gusmão), Galería Travesía Cuatro CDMX, Cidade do México (2021-2); All and Everything, Museo Rufino Tamayo, Cidade do México (2020); Lixo de Pinho, curadoria de Óscar Faria, Sismógrafo, Porto, Portugal (2019); Um Mês Acordado, curadoria de Gerard Faggionato, Indipendenza, Roma (2019); Volta Grande, curadoria de Luíza Teixeira de Freitas, Pivô, São Paulo, Brazil (2019); Métal Hurlant, curadoria de Sérgio Mah, Fondation Gulbenkian, Paris (2019); Lua Cão (com João Maria Gusmão + Pedro Paiva), um projeto com a curadoria de Natxo Checa, La Casa Encendida, Madrid (2018), Kunstverein, Munique (2018), Galeria Zé Dos Bois, Lisboa (2017); Baklite, curadoria de Sérgio Mah, CAV Centro de Artes Visuais, Coimbra, Portugal (2017); Pockets of Silence, Programa Fisuras, curadoria de João Fernandes, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid, (2016); Roda Lume, curadoria de Nav Haq, M HKA Museum of Contemporary Art Antwerp, Belgica (2016); Meio Concreto, curadoria de João Fernandes, Museu de Serralves, Porto, Portugal (2013); Stargate, curadoria de Pedro Lapa, Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa (2006), entre outras.

Estrela participou também em diversas exposições colectivas, entre as quais: Matéria Luminal, curadoria de Sérgio Mah, Museu Colecção Berardo, Lisboa (2021-2); Points de Rencontres, curadoria de Frédéric Paul, Centre Pompidou, Paris (2019); Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, Portugal, curadoria de Luíza Teixeira de Freitas (2017); L’exposition d’un Rêve, curadoria de Mathieu Copeland na Fondation Gulbenkian, Paris, ACMI Melbourne, Austrália, TATE Modern, Londres, (2017); Hallucinations, um projecto de Ben Russel como parte da Documenta 14, Atenas (2017), entre outros.

O seu trabalho faz parte de colecções internacionais como: Fundación Museo de Arte Reina Sofía (Espanha); Colección Inelcom (Espanha); Museo Rufino Tamayo (México); Collection Centre Pompidou, (França); Colecção Teixeira de Freitas (Portugal); Fundação Calouste Gulbenkian (Portugal); Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado (Portugal); Colecção Maria João e Armando Cabral (Portugal); Fundação Telecom (Portugal); Fundação Serralves (Portugal); Colecção António Cachola (Portugal); MAAT - Museu de Arte, Tecnologia e Arquitectura (Portugal); Colecção de Arte Taguchi (Japão), entre outras. 

Desde 2007, Alexandre Estrela é o director e co-programador com Ana Baliza de um espaço de arte sem fins lucrativos em Lisboa chamado Oporto (agora chamado farO).