Alexandre Camarao vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho assume a forma de desenho ou pintura, mas também de vídeo, som e tapeçaria.
Tem o Curso Avançado de Artes Visuais no Ar.Co onde frequentou o Curso de Fotografia. Em 2017, foi selecionado para uma residência na Otis College of Art and Design, em Los Angeles. No mesmo ano, foi nomeado para o 11º Prémio  Amadeo de Souza-Cardoso; vencedor do Mauro Mattei Art Trust 1st Acquisiton Prize (com Bernardo Simões Correia) e finalista do "Open21 Prize", na MOSTYN, País de Gales.
Expôs na ZDB em 1994 e 2000, tendo participado no projeto Wc Container de Paulo Mendes. Exibiu no Espaço AZ com Maria Ana Vasco Costa e Ar Sólido com Sérgio Carronha. Expôs no Museu Geológico e A Montanha, em Lisboa e integrou a exposição BIS de Sara & André no Museu António Duarte, Caldas da Rainha. Últimas exposições: “Uma Pequena História da Linha” na Casa da Cerca em Almada; “Double Negative” em Chashama; “Strange Days: Hit Pause” na White Columns, ambas em Nova Iorque. Tem trabalhado como músico e DJ na área da música eletrónica. Participou com uma colaboração musical na exposição "Sonic Process" no Centre Georges Pompidou em Paris / MACBA em Barcelona e no Festival Atlântico em Lisboa. Publicou álbuns e remisturas.

Ana Jotta nasceu em 1946 em Lisboa, onde vive e trabalha. Tendo frequentado a Faculdade de Belas Artes de Lisboa, ingressou posteriormente (1965-68) na École de Arts Visuels et d´Architecture de l´Abbeye de la Cambre, em Bruxelas. Colaborou como actriz e cenógrafa (1976-79) com "Produções Teatrais" (Teatro Universitário, Lisboa). Desde os princípios dos anos 90 tem sido uma presença assídua em feiras de arte e bienais (ARCO, Bruxelas, Joanesburgo, Barcelona, etc.). Em 2005, realizou uma exposição retrospectiva no Museu de Serralves e em 2014, uma antológica, ‘A conclusão da precedente,’ na Culturgest, Lisboa. Recebeu em 2013 o Grande Prémio da Fundação EDP, em 2014, o Prémio AICA e em 2017, o Rosa Shapire Award, Kunsthalle, Hamburg.
Ana Jotta tem vindo a construir, desde o início dos anos 80, um corpo de trabalho feito de uma sequência de rupturas e apagamentos: o apagamento dos seus próprios passos anteriores, das ideologias do modernismo, dos mitos do pós-modernismo, da própria noção de autoria que ela tanto desconstrói como reconstitui. Assim, tem vindo a desmantelar a noção de um «estilo único» ou «coerente». Com inteligência, humor e uma sempre depurada economia de meios, Ana Jotta faz esperar sempre o inesperado.

Mumtazz  (1970-2019) nasceu em Lisboa. Até 2008 trabalhou sob o pseudónimo de Andrea Martha. Completou um Mestrado em Performance and Visual Arts na School of the Art Institute of Chicago, EUA, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Antes disso frequentou o Curso Avançado de Desenho no Ar.Co e o curso de artes do fogo na escola António Arroio, a par do atelier Livre sob a orientação do mestre Pedro Morais.  A raiz do seu trabalho é a poesia. Esta encontra formas de expressão no desenho e colagem, cerâmica, escultura, cenografias, fotografia, filme, peças audio, adereços e figurinos, performance, e recentemente na agricultura. As suas peças, embora usando meios tão diversos, partilham de uma qualidade física e erótica, conscientes da sua teatralidade – eterizam-se. Mumtazz utiliza a percepção como um material, assim também como o efémero, o anónimo, e a magia. Mumtazz fez exposições em Portugal, Estados Unidos, França, Alemanha, Polónia e Brasil, na sua maioria, fora do circuito das galerias de arte comerciais. Em 2017, teve a primeira exposição retrospectiva da sua obra, 'Hilaritas/Ascensor d'Mente', no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG).

Pedro Barateiro (Almada, 1979) Vive e trabalha em Lisboa. Fez exposições individuais no Kunsthalle Basel; no Museu de Serralves (Porto); na Kunsthalle Lissabon (Lisboa); na REDCAT (Los Angeles); Museu Coleção Berardo (Lisboa); Pavilhão Branco — Museu da Cidade (Lisboa); Netwerk Aalst; Basement (Roma); Kettle's Yard (Cambridge); Parkour (Lisboa); Lumiar Cité (Lisboa); Spike Island (Bristol); e Salão Olímpico (Porto), entre outras. Participou em exposições coletivas como a 13.ª Bienal de Sharjah, a 29.ª Bienal de São Paulo, a 16.ª Bienal de Sydney, a 5.ª Bienal de Berlim, e em muitas outras em museus e instituições internacionais. As suas performances foram apresentadas em: Centre Georges Pompidou (Paris); 98 Weeks (Beirute); ZHdK (Zurique); Teatro Rivoli (Porto); Théâtre de la Ville, L’école nationale supérieure des beaux-arts e Fondation Ricard (Paris); Teatro D. Maria II, Teatro São Luiz e Teatro Praga (Lisboa); SESC Pompeia, Centro Cultural São Paulo e na Galeria Vermelho (São Paulo). 
Barateiro organiza eventos e exposições no espaço Spirit Shop, iniciado por si e anexo ao seu atelier, na Rua da Madalena, em Lisboa.

Tomás Cunha Ferreira (1973) vive e trabalha em Lisboa, onde nasceu. O seu trabalho combina vários suportes, numa prática em circuito aberto e transfronteiriça - cada obra assume-se como um protótipo que pode tomar diversas formas, funcionando como possível partitura, notação, poema visual, emblema, padrão, pintura, etc. Das exposições individuais mais recentes, destacam-se: em 2019, Tom Tom Club, Janela Taffimai, Lisboa; Panapanã, Galeria Athena, Rio de Janeiro; As is, Galeria Emmanuel Barbault, Nova Iorque; em 2018, Varal, Pneuma, Lisboa; em 2016, Partitura, O Armário, Lisboa; Ontemporâneo no CIAJG, Guimarães. Tem participado em várias exposições colectivas, nomeadamente: em 2020, Un Cuore Due Campane, Galeria Madragoa, Lisboa; em 2019, Shipshape, Anozero - Bienal de Coimbra; Vapor nº3, Leme, Rio de Janeiro; 1/3 Meel Press, Bermondsey Project Space, Londres; em 2018, Jaime, FCC, Lisboa; Biombo, (ciclo Geometria Sónica), Arquipélago Centro das Artes, Açores; Vapor nº2, Rockaway, Nova Iorque; The Impossiblity of Form, Cuchifritos Gallery, Nova Iorque; Building Stories, Garagem Sul / CCB, Lisboa; Vapor nº1, Cova do Vapor, Lisboa; O Que Pode A Arte?, Museu Júlio Pomar, Lisboa, Factor Cavalo, Bienal de Cerveira; Lisboa; Verbivocovisual, Galeria Zé Dos Bois / ZDB, Lisboa.

  • EXPOSIÇÃO COLECTIVA
  • ALEXANDRE CAMARAO, ANA JOTTA, MUMTAZZ, PEDRO BARATEIRO E TOMÁS CUNHA FERREIRA

  • A LINHA ESTÁ OCUPADA ....
    2021/06/12 - 2021/10/10

    CITA - Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos
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  • Biografia
  • Folha de sala