Diogo evangelista utiliza métodos subjectivos de seleção, apropriação, manipulação e mediação para subverter sensualmente os regimes visuais contemporâneos. Posiciona o corpo como um instrumento expandido de consciência e perturba a monotonia do nosso modo quotidiano de interação com as imagens, fazendo de cada representação um novo objecto, sublinhando o seu potencial e estimulando a nossa lucidez.

Este conjunto escultórico apresenta um grupo de bustos humanóides. A meio caminho entre múmias de metal e endosqueletos robóticos, as figuras representam um monumento às formas de vida alienígenas evocando a presença do outro no humano.

Lisboa, 4 de Maio de 2019